Por Tom Woods.
Trechos retirados do seu livro Seus Amigos do Facebook estão Errados sobre o Lockdown. Um Guia Não Histérico sobre o Covid-19.
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Enquanto isso, a mídia tem, em sua maior parte, seu jeito demoníaco de costume, quando se trata de tratar pessoas que discordam da versão oficial dos eventos, que pensam que Wyoming pode precisar de uma abordagem diferente da de Nova York, ou que pensam que os efeitos secundários do combate ao vírus podem acabar causando mais destruição do que o próprio vírus.
Observe, por exemplo, uma história no The Sun (Reino Unido) a respeito de um protesto público contra o lockdown no Tennessee que exigia a reabertura do estado. A história toda envolveu uma única placa feitaa por um único manifestante. Essa placa dizia:
Sacrifique os Fracos
Reabra TN
O artigo passou a nos explicar que isso era “vil” e “distorcido”. Obrigado, repórter do The Sun! Sem esse bocado de profundidade, nunca teríamos percebido que havia algo questionável sobre o cartaz! Nós, com certeza, não conseguiríamos tomar nossas próprias decisões sobre isso!
Esse jornal deve ser escrito para pessoas com QI abaixo de 75.
E é claro: aquele manifestante era obviamente uma farsa. Ninguém apoiando a reabertura do estado vai dizer algo tão absurdo como “sacrifiqie os fracos”.
Que surpresa: o The Sun nem se deu ao trabalho de entrevistá-la. Literalmente, toda a história era sobre o cartaz.
Embora o The Sun seja um jornal neoconservador, esse tipo de comportamento é bastante típico da esquerda. É impossível, para eles, conceber como você e eu poderíamos discordar deles a não ser por uma perversa maldade. “Sacrificar os fracos” foi, sem dúvida, o melhor que esta mulher pôde fazer ao resumir porque ela pensava que as pessoas discordavam dela quanto aos lockdowns – da mesma forma que a razão pela qual as pessoas podem discordar dela sobre o estado de bem-estar é que eles “odeiam os pobres”, ou eles certamente se opõem a alguma exclusão racial porque são “racistas”, etc.
Isso é projeção, é claro. A esquerda se retrata como uma cruzada por grandes ideais morais – e (se posso ser mais generoso do que eles próprios) tenho certeza de que alguns deles realmente acreditam nisso. Mas não acho exagero dizer que alguns deles são movidos por motivos básicos: inveja, ódio e desejo de destruir.
Então, quando encontram pessoas que defendem, digamos, justiça igual para todos, eles presumem que isso deve ser um difarce para o “racismo” – porque quando eles próprios defendem princípios gerais, é de fato um disfarce para algo mais sinistro. Da mesma forma, quando vêem pessoas favorecendo um setor público menor, deve ser porque essas pessoas “odeiam os pobres”. E quando, em meio aos lockdowns, as pessoas defendem a “liberdade”, ora, isso deve ser um disfarce para “sacrificar os fracos”.
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Eu também gostaria que os Danadores tivessem pelo menos um pouco de humildade. Eles pensam que tudo é redutível a uma resposta escorregadia.
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